O Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe para que o público-alvo tenha tempo até esta sexta-feira (22.6) para se vacinar em todo País. A baixa adesão e a proximidade do inverno acenderam o alerta do Ministério.
Já foram vacinados em Mato Grosso do Sul 592.159 pessoas do total do público-alvo – que é de 737.395. Segundo o Datasus, entre os grupos prioritários, os professores são os que mais aderiram à vacinação (114,78%). Na sequência aparecem o grupo dos idosos (92,79%), puérperas (92,05%) e o dos trabalhadores em saúde (90,79%).
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) espera vacinar ao menos 90% do público-alvo no Estado, o que representa, pelo menos 663.656 pessoas.
Em Mato Grosso do Sul, a SES orienta os municípios sobre a estratégia a ser adotada quando a meta de vacinação já tiver sido alcançada. A indicação é que essas cidades – que já alcançaram a meta de vacinação ou que estão muitos próximas a esse objetivo, passem a vacinar outros dois grupos específicos já preconizados pelo Ministério nesses casos de vacina remanescente. Os grupos são: crianças de cinco a nove anos e adultos de 50 a 59 anos.
Mato Grosso do Sul recebeu 811 mil doses da vacina. Se após o fim da Campanha, o Estado ainda tiver disponibilidade de doses, a vacinação deverá seguir ampliada para apenas os dois grupos específicos citados acima.
Nacional
As baixas coberturas vacinais registradas na Campanha acenderam um alerta e o Ministério da Saúde vai prorrogar a vacinação até o dia 22 de junho. A preocupação da Pasta é com a proximidade do inverno, período de maior circulação dos vírus da gripe. Também é preocupante o número de casos e mortes registrados no Brasil, que já dobraram na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo o último levantamento, 11,8 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar contra a gripe. Desde o início da Campanha, em 23 de abril, 77,6% da população prioritária buscaram os postos de saúde. A meta é vacinar contra a gripe 54,4 milhões de pessoas.
O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.
Fazem parte do público-alvo crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas, professores, profissionais da saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população carcerária e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independente da idade.
Luciana Brazil- Secretaria de Estado de Saúde (SES)
Foto: Edemir Rodrigues