Um texto divulgado pela assessoria de Odilon Oliveira, sem citar nomes, colocou ainda mais fogo no episódio que tem roubado a cena nesta quarta-feira (15): a desistência de Pedro Chaves (PRB) na disputa pela reeleição ao Senado. Pedro Chaves anunciou desistência, acusando o PDT de fazer aliança espúria com outro candidato, descumprindo o que havia sido acordado para que fechassem aliança. Poucos minutos depois, a assessoria de Odilon divulgou um texto para a imprensa onde diz que prefere andar só e classifica a desistência como ato de covardia. “Quando resolvi deixar o cargo de juiz federal para ingressar na política, impus uma condição: não aceitar corruptos ao meu lado. Esqueci-me de incluir os covardes. A honestidade não e uma virtude, mas um dever. Na política, arte de transformação da sociedade, antes sozinho do que mal acompanhado ou junto com egoístas, frouxos, covardes ou venáveis, sob pena de se andar pelo caminho de sempre”, diz trecho da nota. “A desistência, mesmo no começo da batalha, é um autêntico exemplo de covardia, de desmerecimento da confiança alheia. O verdadeiro soldado é aquele disposto a morrer lutando, se preciso for. O resto é simplesmente o resto”, finaliza o juiz aposentado.
Coluna Além da Notícia
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Montagem: Ms Conectado
