Tenho experiência e sou ” Ficha na Justiça ” Disse Mochi em entrevista

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul deputado estadual Junior Mochi (MDB) abriu a rodada de entrevistas da Rede MS Record com os candidatos a governador nesta terça-feira, 28 de Agosto. Ele falou ao programa de rádio Noticidade da FM Cidade 97,9, ao programa Balanço Geral da TV MS Record e ao Diário Digital. Mochi é o terceiro colocado na preferência do eleitorado segundo pesquisa de intenção de votos do Instituto Real Time Big Data feita a pedido da Record TV. Na sondagem espontânea (quando não são apresentados os candidatos), Mochi aparece com 3% das citações, antecedido por Odilon de Oliveira (PTD) com 14% e Reinaldo Azambuja (PSDB) com 20%. O índice de indecisos na sondagem espontânea é de 58%. “O percentual é pequeno porque eu me tornei candidato há apenas 10 dias”, justifica Mochi. Ele aceitou concorrer ao cargo após a desistência da senadora Simone Tebet (MDB) cujo nome já tinha sido aprovado em convenção. O candidato acredita que crescerá nas pesquisas à medida em que ganhar os eleitores indecisos. Ele pretende fazer isso apresentando seu currículo e reiterando que é ficha limpa. Além de deputado estadual em terceiro mandato e atual presidente do Poder Legislativo, Mochi também foi prefeito do município de Coxim por dois mandatos. “O grande número de indecisos prova que as alternativas apresentadas até o momento não contemplam o sentimento dos eleitores. Pretendo apresentar ao eleitor o meu currículo. Tenho experiência e nenhum problema na Justiça. A minha candidatura vai crescer naturalmente. Tenho convicção de estarei no segundo turno”, aposta. Ele afirma não ter preferência entre Reinaldo ou Odilon como adversário em um eventual segundo turno. “Tanto faz o adversário. Meu nome está colocado aí para a disputa seja com quem for (…) O que pode fazer a diferença a meu favor é um currículo que tenho, além disso conheço o Estado muito bem”, menciona. Mochi é uma liderança política muito ligada ao ex-governador André Puccinelli (MDB) que está preso por suspeita de corrupção investigada na operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal (PF). Quanto a isso, Mochi salienta que não pretende fazer julgamentos, mas apenas apresentar ao eleitor o que pode oferecer como gestor público. “É importante dizer que os fatos estão sendo apurados pela Justiça. Existe o direito ao contraditório. Depois do devido processo terá decisão. Não cabe a mim fazer o julgamento (…) Peço ao leitor que avalie a minha vida, minha história de vida a minha trajetória”, afirma. Embora tenha como candidata a vice, a ex-secretária de Assistência Social Tânia Garib, que integrava a equipe de Puccinelli, Mochi garante que não pretende repetir a gestão do ex-governador e nem mesmo pensa em convidar ex-secretários dele para o primeiro escalão de seu eventual governo. “Tânia foi escolhida porque é uma referência nacional em assistência social. Meu mandato não repetirá o Puccinelli, são perfis diferentes.” Contudo, ele pensa da mesma forma que Puccinelli em relação ao Aquário do Pantanal, obra pública apontada como emblemática da gestão de ex-governador e cuja construção está parada devido a impasses judiciais. Para Mochi, trata-se de um equipamento importante para o setor de turismo de Campo Grande. “É uma obra que tem que construída. Está 94% concluída. Não tem sentido não terminar essa obra importante para o turismo”, afirma. Mochi diz que pretende governar como um municipalista, dialogando com as prefeituras. Na área da saúde, por exemplo, ele planeja fortalecer a atenção básica nos municípios e ativar hospitais já existentes, mas que não estejam funcionando plenamente. “Não vim para inventar a roda, mas para fazer o que deve ser feito.” Na área da segurança, Mochi afirma que está pronto para cobrar o papel da União, que, segundo ele, estaria sendo omissa em relação às fronteiras. “Hoje há vários sistemas de segurança, mas com linguagem diferente entre si. Eles não se conversam”, exemplifica. Em relação à disputa por terras entre índios e fazendeiro no Estado, Mochi demonstra que pretende agir como um conciliador e buscar o comprometimento da União. “Temos que levantar a bandeira da pacificação. Buscar um consenso entre as partes. É preciso que haja desapropriação de algumas áreas. Temos que fazer um case de sucesso no Estado”, aponta. A rodada de entrevistas continua nesta quarta-feira, 29 de Agosto. O entrevistado é candidato João Alfredo, do PSOL. A entrevista começa às 12h10 no programa de rádio Noticidade com duração de 20 minutos. Depois, o candidato fala ao Balanço Geral da TV MS  a partir das 12h40 e depois concede entrevista ao Diário Digital.

 

Fonte: Diario Digital

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